quinta-feira, 20 de maio de 2010

Obediência, dom de Deus!



Pensar em obediência me fez remontar minha infância e adolescência, quando a obediência andava lado a lado com a desobediência. Como era difícil obedecer! Especialmente porque muitas vezes o que os meus pais orientavam era o oposto do que eu queria, então vinha a vontade de contraria-los. Obedece-los significava travar uma grande luta interior.
Eu imaginava que quando crescesse não teria mais que obedecer, mal sabia que esse exercício me preparava para a obediência pelo resto da vida (a meus pais, aos mais velhos) a alguém muito maior: meu Deus!
Hoje sei que a obediência é parceira do livre-arbítrio e que constatemente o exercitamos através de nossas escolhas. O mesmo Deus que nos pede obediência nos deixa livres... até para desobedece-lo se assim desejarmos.
As Sagradas Escrituras nos apresentam o plano de amor do Pai para as suas criaturas e estas ora se deviavam d'Ele como Adão e Eva ( em Gênesis), ora o cumpriam até que a plenitude da obediência se personificou em Jesus Cristo, que foi fiel a Deus até a morte de cruz.
Acredito que o que leva alguém a obedecer a outro seja a proximidade, respeito, a confiança e num plano espiritual: a Fé. Certamente tudo isso levou uma jovem a dizer sim ao anjo, se exitar, sem questionar. Maria disse sim ao plano de Deus. Maria é a mãe da obediência!
Pensemos na reciprocidade da obediência descrita no evangelho das bodas de Caná, quando Nossa Senhora intercede pelos noivos junto a Jesus. Tamanha era a certeza de que Ele faria algo no momento oportuno (obediência/espera) que ela disse. “ fazei tudo que Ele vos disser “ (Jo 2,5) Ele atendeu (porque não dizer a obedeceu?).
Enfm, a obediência a deus é por Ele recompensada através de bençãos: vida longa, prosperidade, paz, felicidade..., vida eterna! (Salmo 118).
Que o Senhor nos dê o dom da Obediência. Amém!



Márcia T. Teixeira Rezende

Márcia é educadora e Ministra da eucaristia.

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